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Clécio Santos

Minha trajetória interdisciplinar ganha asas ao me aproximar do movimento estudantil da Universidade Federal da Bahia, já no terceiro ano do curso de engenharia de computação. Um mundo novo se abre, onde estudantes de diferentes áreas do conhecimento trocam experiências e colocam o status quo em debate, a partir de diversas perspectivas. A “Universidade” começa a fazer jus ao nome. Mas a Escola Politécnica ainda parecia alheia ao fervor das discussões políticas do campus das ciências humanas e eu buscava conexões entre a minha militância e o meu curso. Foi então que eu conheci o ENEDS (Encontro Nacional de Engenharia e Desenvolvimento Social), um evento criado pelo SOLTEC/UFRJ (Núcleo de Solidariedade Técnica). O ENEDS me colocou em contato com temas como economia solidária, autogestão e a não neutralidade da tecnologia. Amor à primeira vista. Decidi entrar para o campo de pesquisa de Ciência, Tecnologia e Sociedade. Conheci a linha de Informática e Sociedade do PESC através de amigos do SOLTEC e aqui cheguei com o interesse de pesquisar as conexões entre o desenvolvimento das tecnologias de informação e as relações étnico-raciais.


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