Fiz faculdade de comunicação social (habilitação jornalismo) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Trabalhei no Centro de Tecnologia Educacional da própria universidade, principalmente com o projeto Memória da Imprensa carioca, que desenvolvi. Também trabalhei na revista Cadernos do Terceiro Mundo, um símbolo de bom jornalismo pra mim. Esse período foi de 1997 a 2003, quando comecei a trabalhar, como concursado, na Petrobras (ex-Petrobrás - a retirada do acento faz parte do longo processo de privatização e desnacionalização da empresa, que está agora numa fase aceleradíssima). Em paralelo, até 2004, fiz, também na Uerj, uma pós-graduação em história das relações internacionais. Desde criança, adoro história, literatura e línguas, e, desde jovem, me interesso muito por geopolítica. E trabalhar na Petrobras é estar no meio de gigantescos movimentos geopolíticos, muitas vezes escondidos sob a naturalização de um projeto em que a mercantilização da vida é um dos principais fios condutores. No jornalismo, questiono o mito da imparcialidade. Como petroleiro, luto contra o mito da neutralidade da técnica, que tem sido uma das principais varinhas mágicas do aprofundamento aceleradíssimo da privatização e da desnacionalização dessa que podemos considerar como a principal jóia da coroa do patrimônio estatal e potencialmente público do Brasil. Esse mito é tão forte que uma parcela considerável dos que criticam a privatização em curso se pauta por ele. Como parte do esforço mencionado, participo do Portal Autônomo de Ciências (https://midiaindependente.org/?q=pac).
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