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Alberto de Lima

Incomodado com a naturalização da engenharia, de seus métodos e seus efeitos e com a quase ausência das discussões relativas ao binômio tecnociência-sociedade durante a graduação, encontrei algumas respostas ao me aproximar da militância extensionista em engenharia na própria UFRJ, que tem no Núcleo de Solidariedade Técnica (SOLTEC) um de seus principais pilares. Como fruto desta aproximação, ingressei na linha de pesquisa em Informática e Sociedade do PESC/COPPE/UFRJ, onde defendi dissertação de mestrado em 2013 propondo abrir a caixa preta dos projetos/discursos de Inclusão Digital no Brasil, trabalho que, para além das correlações tipicamente acadêmicas, me permitiu uma aproximação com um Brasil profundo e rico, normalmente ausente das páginas de dissertações em engenharia; locais como Vigário Geral, Complexo da Maré, Complexo do Alemão e sua gente.

De volta à linha de pesquisa para o doutorado, defendi, em 2022, tese na qual apresentei uma narrativa sobre as promessas de Brasis colocadas em cena a partir das TICs, articulando três experiências: a Política Nacional de Informática dos anos 1970, o ExpressoBR como software derivado das iniciativas de software livre no Governo e a geração cidadã de dados em favelas via experiência do data_labe na Maré.

Entre setembro de 2018 e fevereiro de 2019 fui pesquisador visitante no Programa da Estudos de Ciência e Tecnologia da Universidade da Califórnia em Davis, com bolsa do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) da CAPES.

Sou professor do Cefet/RJ atuando na educação profissional de nível médio, milito no sindicato docente, defendo uma educação pública e gratuita, gosto de poesia e de fazer trilhas nas montanhas do Rio de Janeiro.

E-mail: alberto@cos.ufrj.br

Currículo: http://lattes.cnpq.br/9941167719157263

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